Os trabalhadores de Furnas e das demais empresas que fazem parte do grupo Eletrobrás estão em greve geral por tempo indeterminado desde o dia 16 de julho.
A ação é para protestar contra a única proposta feita pela holding que ofereceu reajuste salarial de 5,1%, muito abaixo da reivindicação dos trabalhadores que é de 10,73%.
Também não foi apresentada nenhuma proposta sobre indenização por perda de massa salarial, melhorias no PCR, plano de saúde extensivo aos aposentados, dentre outras reivindicações da categoria.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e o Sinergia-ES convocam os/as trabalhadores/as a aderirem à greve geral, fortalecendo a luta em nível nacional. “Aguardamos uma contraproposta digna da Eletrobrás, que atenda às nossas reivindicações. Os/as trabalhadores/as são o maior patrimônio do sistema e precisam ser respeitados”, ressaltou o diretor do Sinergia-ES que faz parte do CNE e está acompanhando a negociação com a Eletrobrás, Paulo Sérgio Valadares.
O diretor afirmou que Furnas é responsável por cerca de 80% do fornecimento de energia do Estado. Portanto, com a greve em nível nacional, o sistema que atende ao Estado pode ser prejudicado.