Após três semanas de greve (17/01 a 07/02) dos/as trabalhadores/as das empresas do grupo Eletrobrás, sem conseguir qualquer acordo no plano de saúde, a situação foi parar na Justiça.
No Espírito Santo, em assembleia geral realizada no dia 12/01, os/as eletricitários/as de Furnas decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de 17/01, seguindo a orientação do Coletivo Nacional dos Eletricitários(CNE), após a Eletrobrás não cumprir a determinação judicial de adiar a implementação de mudanças no custeio do plano de saúde dos/as empregados/as.
No dia 07/02, em nova assembleia geral, os/as trabalhadores/as mantiveram o estado de greve, mas suspenderam a paralisação por 30 dias, já que o impasse está sob julgamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
No dia 22/02, foi realizada mais uma assembleia geral dos/as trabalhadores/as de Furnas e a proposta apresentada pelo TST, de custeio de 70% pela empresa e 30% pelos empregados/as, foi rejeitada. Os/as trabalhadores/as aprovaram o envio de uma contraproposta para a Justiça de 90% de custeio pela empresa e 10% pelos/as empregados, e aguardam posição do Tribunal.
PLR
Outro impasse que está no TST é quanto ao pagamento da PLR de 2021, cuja mediação foi fracassada. Os/as trabalhadores/as também lutam pelo pagamento da parcela retida da PLR 2018 e pela parcela controversa da PLR 2020.
O TST apresentou uma proposta que foi rejeitada pelos/as trabalhadores/as, em assembleia realizada no dia 21/03, e os/as empregados/as aguardam uma nova proposta para avaliação.