Após cinco anos de muitas batalhas dos/as trabalhadores/as contra a entrega da Eletrobras para a iniciativa privada, a empresa foi privatizada. No dia 14/06, o governo Bolsonaro vendeu o controle acionário da Eletrobras e o governo brasileiro deixou de ser o acionista principal da maior companhia do setor elétrico da América Latina. Com a privatização, a empresa que era do povo brasileiro, com controle do Estado e da sociedade civil, passou para as mãos dos empresários.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), do qual o Sinergia-ES participa, realizou várias frentes de luta contra a venda da estatal, desde manifestações, ações de comunicação e processos judiciais. Mas, no dia 18/05, enquanto trabalhadores/as, movimentos populares e entidades sindicais, entre eles o Sinergia-ES (foto), protestavam na frente do Tribunal de Contas da União (TCU), o órgão aprovou a privatização mesmo após receber informações de indícios de irregularidades no processo, apontados pelo ministro Vital do Rego, o que abriu caminho para a efetivação da venda.Mas a luta não acabou. O CNE divulgou um manifesto reivindicando a reestatização da Eletrobras e, segundo o Coletivo, só será possível com um governo Federal não privatista como é o Governo Bolsonaro.
O CNE lembra que neste ano haverá eleições para a Presidência da República, chance dos/as trabalhadores/as mostrarem nas urnas que querem um presidente compromissado com a classe trabalhadora e a soberania nacional.