O Sinergia-ES, por meio do secretário de Saúde, Cláudio Campos de Souza, esteve no Ministério Público do Trabalho (MPT), no dia 26 de julho, para dar seu depoimento na denúncia feita pelo sindicato quanto à situação dos leituristas e eletricistas da empresa ABF, empresa terceirizada da Escelsa.

Na denúncia, o Sinergia-ES relatou a falta de local adequado de trabalho para esses/as trabalhadores/as e de controle de horas-extras. Segundo Cláudio Campos, os leituristas utilizam os terminais do sistema Transcol como base de trabalho, ou seja, a empresa não possui escritórios de base para dar suporte aos trabalhadores que atuam nas ruas do estado.

“Os/as trabalhadores/as se encontram nos terminais de ônibus de onde saem para fazer seu serviço. No final do expediente, eles/as se reúnem novamente nos terminais para fechar o dia. O local é um logradouro público e está servindo de escritório para a empresa. Os/as trabalhadores/as precisam sentar no chão e utilizam bebedouros e banheiros dos terminais. Essa falta de estrutura adequada coloca em risco a saúde e a vida dos trabalhadores. Além disso, não há controle das horas-extras trabalhadas”, ressaltou o secretário.

De acordo com o MPT, o Sinergia-ES deverá se reunir com a empresa para discutir sobre a jornada de trabalho dos leituristas e eletricistas, principalmente quanto ao controle, duração e suporte aos trabalhadores. O MPT deu o prazo de 30 dias para a empresa informar as providências a serem tomadas.