Os/as trabalhadores/as das prestadoras de serviço, que perderam parte ou totalmente seus contratos com a Escelsa, tiveram seus direitos garantidos, após uma negociação entre o Sinergia-ES e as empresas.
Havia resistência das prestadoras de serviço em fazer os desligamentos e pagar a multa rescisória dos/as trabalhadores/as para que pudessem ser contratados/as pelas novas empresas. Com esta posição das prestadoras de serviços, os/as trabalhadores/as teriam que pedir demissão, tendo prejuízo, pois não poderiam resgatar o Fundo de Garantia e não receberiam a multa de 40% do FGTS.
O caso mais grave foi na Delta, que alegou estar com dificuldade financeira para pagar os direitos dos/as trabalhadores/as. O Sinergia-ES precisou negociar com a Escelsa para assegurar o pagamento.
Cerca de 1.000 trabalhadores/as da ABF, WP, Engelmig e Delta receberam as verbas rescisórias e 40% de multa sobre o FGTS, puderam retirar o Fundo de Garantia e tiveram direito ao seguro-desemprego.
Atualmente, duas novas empresas fazem parte do grupo de prestadoras de serviço da Escelsa: Sirtec e Socreluz.
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