A comemoração do Dia do/a Trabalhador/a - 1º de Maio, realizada pela CUT-ES, reuniu cerca de 10 mil pessoas na caminhada pela orla de Camburi, em Vitória. Carregando faixas e bandeiras, trabalhadores/as do campo e da cidade, de diversos movimentos sociais, se juntaram em um grande ato de luta pela garantia de seus direitos.
O presidente do Sinergia-ES, Edson Wilson (Edinho) chamou à atenção para as lutas nacionais e estaduais. “Muitas são as nossas reivindicações nacionais, entre elas a redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; reforma política; contra a terceirização e pelo fortalecimento dos setores elétrico e de petróleo. Nas lutas estaduais temos a criação de uma faculdade pública estadual; piso salarial estadual superior ao salário mínimo e criação da Secretaria de Estado de Trabalho”, explicou Edson Wilson (Edinho).
2014: ano decisivoO presidente frisou ainda a importância do ano de 2014 para a classe trabalhadora brasileira.
“Além das nossas lutas, temos também que fazer reflexões sobre as conquistas dos últimos 10 anos, quando rejeitamos o retrocesso da era privatizante do PSDB de FHC e passamos para um período de maior diálogo e respeito aos trabalhadores/as com a valorização constante do salário mínimo, geração de postos de trabalho com carteira assinada, negociações coletivas com reajustes salariais com ganhos reais e benefícios importantes. Estamos, mais uma vez, às vésperas de uma eleição geral e precisamos estar atentos para antigos conhecidos da política brasileira, que nunca foram a favor da classe trabalhadora, e que estão utilizando todas os instrumentos possíveis para voltar ao poder. É só fazermos a comparação do que se tinha de conquistas de 1995 a 2002 e do que se alcançou no período atual. Precisamos deixar os preconceitos e não dar ouvidos a fofocas plantadas pela imprensa, que nunca esteve ao lado dos trabalhadores, sempre das empresas anunciantes e dos grandes empresários, donos das emissoras. Temos que analisar projetos, propostas e avanços”, finalizou Edson Wilson.
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