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 1° Encontro Nacional da Juventude, LGBT e Pessoas com deficiência da FNU e CNU foi um sucesso

Foi realizado com grande sucesso nos dias 06 e 07 de julho, o 1º Encontro Nacional da Juventude, LGBT e PNE da Federação Nacional dos Urbanitários e da Confederação Nacional dos Urbanitários, no Rio de Janeiro.  O Presidente da FNU, Pedro Blois, em sua saudação falou da importância dessa atividade e da colaboração das direções sindicais. “Temos atuado no sentido de ampliar as discussões em todos os segmentos, e a juventude, LGBT e o PNE são um deles. Quando houve as primeiras discussões sobre a necessidade de aprofundar o debate sobre a participação do jovem na luta urbanitária, a FNU apoiou desde o primeiro momento a organização desse encontro, por entender que era uma ação fundamental, portanto, quero parabenizar a Secretaria Leila Luiz e demais jovens o pioneirismo desse momento, que com certeza, será o primeiro de muitos”, disse.        

A Secretária da Juventude da FNU, Leila Luiz, agradeceu a presença de todos e de todas e falou da importância da atividade. “Muitos jovens estão afastados dos sindicatos, grande parte por não terem um interesse direto, mas muitos outros querem participar, porém não encontram espaços. Portanto, é preciso debater afundo essa situação, e assim traçar estratégias para atrair e inserir no movimento essa parcela de trabalhadores e trabalhadoras para as lutas que se colocam”, falou.

O Presidente da FRUNE, Raimundo Lucena, também saudou os participantes e disse que é fundamental a participação da juventude no movimento sindical, pois os mais veteranos em dado momento vão precisar parar e a luta deve continuar com a nova geração, já que os desafios são muitos.  O integrante do Coletivo da Juventude Urbanitária, Thiago Quinteiro, alertou sobre a importância de se criar novos mecanismos para atrair a juventude para o movimento sindical. “Em minha opinião é preciso discutir com intensidade, especialmente a linguagem para se comunicar com esse jovem que está afastado dos sindicatos, algumas iniciativas pioneiras estão sendo discutida em outras entidades, como a criação de campeonatos de vídeo game, por exemplo, como forma de atrair esse contingente para as entidades. Ou seja, é preciso ousar, buscar novas ferramentas, por isso, a importância desse encontro”, alertou.

A representante do Levante Popular  da  Juventude, Carolina Dias,  destacou   que a crise de representação atinge a todos, inclusive os movimentos populares, portanto, é preciso entender esse jovem, seus desejos e perspectivas, como trabalhadores, para assim fazê-los refletir sobre a sua importância na mudança da sociedade.  Para a Assistente da ISP Interamérica, Vivian Makia, é fundamental que o movimento sindical vá além dos seus limites, saindo da caixinha de falar para seus pares, ou vai continuar enfrentando dificuldades. Uma boa experiência segundo ela é chamado sindicato cidadão, de maior interação com a sociedade e suas demandas.  

   

Deputada Érika Kokay fez palestra na parte da tarde

Para debater com a juventude a conjuntura política nacional foi convidada a deputada federal, Erika Kokay (PT-DF). Em sua fala ela falou da importância da juventude na luta contra a retirada de direitos.  “Em 1964 os jovens foram às ruas contra a ditadura militar. Foi assim no golpe em 2016, quando a resistência foi feita por jovens, sobretudo as mulheres. Neste momento é fundamental retomar essa resistência, pois as reformas de Temer vão impactar toda a sociedade, especialmente a juventude, que terá postos de trabalho ainda mais precarizados e o direito a aposentadoria de difícil acesso”, disse.

 

A deputada Kokay diz que mesmo diante de todas as dificuldades é preciso continuar na luta, pois a sociedade começa a fazer comparações sobre os dois modelos de governo, Lula e Temer.  “ As pesquisas apontam para um crescimento na intenção de votos de Lula, a população tem memória das políticas criadas em seu governo, sabe que vivia melhor. Portanto, temos que continuar nos mobilizando, indo às ruas denunciando esse governo ilegítimo e suas reformas que somente retiram direitos”, destacou.

No final todos os participantes puderam fazer perguntas à deputada Erika Kokay, ampliando o debate sobre outros temas, como os projetos de lei sobre a questão LGBT, já que a parlamentar é uma das articuladoras de políticas para esse segmento da população.

       

Dia 07 foram realizados debates sobre Pessoas com deficiência, LGBT

O 1º Encontro da Juventude, LGBT e Pessoas com Deficiência da FNU e CNU teve prosseguimento segunda etapa no dia 07 de julho, sexta-feira, quando foi realizada na parte da manhã a mesa “Preconceito de gênero, de Raça e a Diversidade Sexual; e a Inclusão da Juventude Portadora de Necessidades Especiais no Mercado de Trabalho”, que teve como palestrante o Assessor da Secretaria Nacional de Política e Direitos Humanos da CUT, Luiz Cruz, e o representante do Levante Popular da Juventude e Consulta Popular, Luis Felipe Nunes da Silva.

Na opinião do assessor da CUT, Luiz Cruz, é preciso pensar estratégias para alcançar essas pessoas. “Hoje, diante das reformas propostas, em especial a terceirização, é fundamental redobrar a atenção na fiscalização, pois ela abre a brecha para fragmentação das empresas e isso vai abrir espaço para que se burle a lei, que obriga a contratação de pessoas com deficiência, em casos previstos em lei”, disse.  Segundo ele existem casos em que as pessoas com deficiência são contratadas e não precisam nem ao menos comparecer em seus postos de trabalho. Ou seja, existem infelizmente mil e uma maneiras de burlar a lei, e uma dificuldade grande de fiscalização das cotas.

A fala do representante do Levante Popular da Juventude, Luis Felipe Nunes da Silva, abordou  à situação da população LGBT trabalhadora dentro da conjuntura golpista. “Não há duvidas que a reformas trabalhistas, da previdência e a terceirização vão afetar diretamente essas pessoas, que são marginalizadas, e se encontrão em trabalhos precarizados, e que vão ter imensas dificuldades em se aposentar, por exemplo. Portanto, é preciso que os jovens continuem na luta contra esse governo ilegítimo, para impedir essas mudanças ”, afirmou.

As falas dos participantes foram de denuncia sobre o preconceito  que as pessoas com deficiência e a população LGBT, especialmente nos locais de trabalho em muitas empresas do ramo urbanitário sofrem. Existiu o consenso de que é preciso avançar e discutir com as novas gerações a necessidade de se aceitar o outro, o diferente, para se construir uma nova realidade.

Na parte da tarde foram feitos os encaminhamentos e aprovadas resoluções que serão encaminhadas a todos os participantes.

 

Presidente da FNU anunciou encontro sobre LGBT e Pessoas com Deficiência

Durante os debates sobre esse tema o presidente da FNU, Pedro Blois, assumiu o compromisso com o plenário de realizar em breve um encontro exclusivo sobre as pessoas com deficiência e LGBTs. Essa ação mostra a disposição da Federação de dialogar com todos os segmentos dos trabalhadores e suas demandas.

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