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 Trabalhadores/as aprovam Convenção Coletiva de Trabalho das prestadoras de serviço

Após a realização de mais de 40 assembleias com trabalhadores/as de 17 empresas, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) foi aprovada por 75,07% dos participantes (1.468 pessoas). Outros 15,26% de empregados/as votaram contra e 9,67% se abstiveram de votar.

Os/as trabalhadores/as das empreiteiras em energia e gás conquistaram reajuste salarial de 6%, ou seja, com ganho real, sendo 3% aplicados em junho e 3% em outubro, sem retroativo. Este mesmo índice será aplicado sobre todas as cláusulas reajustáveis da Convenção.

Outra conquista importante foi o reajuste no vale-alimentação/refeição, que aumentou de R$ 630,00 para R$ 680,00, além da inclusão de mais R$ 100,00 a título de café da manhã. Portanto, serão creditados no vale-alimentação/refeição, a partir do mês de julho, o valor de R$ 780,00, um reajuste de 23,8%.

Também foi alcançado um abono em vale-alimentação/refeição no valor de R$ 350.00, sendo R$ 200,00 creditados no dia 10 de agosto e R$ 150,00 no dia 10 de dezembro.Outra novidade na CCT foram as alterações na tabela de piso salarial, em que o cargo de notificador passou a ter o mesmo piso salarial do leiturista, além da inclusão de novos cargos na tabela.

Houve ainda mudança na data e forma de reajustar os alugueis dos carros e das motos dos empregados/as, que deverá ser na mesma data de reajuste do contrato firmado entre a empreiteira e a contratante, e corrigido anualmente pelo mesmo índice estabelecido contratualmente com a contratante. 

Negociação tensa A negociação coletiva da CCT 2023/2024 foi um processo de muita tensão e embates. Foram realizadas seis reuniões com o sindicato patronal e cinco rodadas de assembleias com trabalhadores/as.Durante o período de três meses, a negociação passou por momentos difíceis, com apresentação de propostas insignificantes pelas empresas.

No entanto, o Sinergia-ES afirmou nas reuniões que se não houvesse avanço, seria usado o instrumento da greve, que foi divulgado em edital na imprensa.O Sindicato realizou assembleias com paralisações temporárias e fez reuniões com as contratantes para expor a situação difícil da negociação com as empreiteiras.

“Fizemos uma negociação dura, com muitas reclamações das empresas sobre a questão econômica decorrente dos últimos anos, que estavam emperrando o avanço da campanha salarial. O Sindicato endureceu a negociação, buscou as contratantes e colocou a necessidade de valorizar os/as trabalhadores/as das prestadoras de serviço, que são os responsáveis pelo trabalho em contato direto com a sociedade. Agradecemos aos/as trabalhadores/as que apoiaram o Sindicato, mostrando força e união, essenciais para o  avanço na negociação até a aprovação da CCT”, finalizou o presidente do Sinergia-ES, Marcelo Serafini.

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